quarta-feira, 29 de junho de 2011

História da VoGue







A VOGUE foi lançada no dia 17 de dezembro de 1892 na cidade de Nova York por dois aristocratas chamados Arthur Baldwin Turnure e Harry McVickar.
Era um pequeno folhetim de moda, com aproximadamente 30 páginas, destinado às mulheres da alta sociedade de Nova York no final do século 19.
Nesta época poucos acreditavam no sucesso e numa vida tão longa a uma publicação que tinha como tema a moda, a vida mundana e o design.
A popularização da moda aconteceu com o seu lançamento, tendo em seus primeiros números personalidades como Gertrude Vanderbilt Whitney vestindo suas próprias roupas.
O primeiro editor-chefe da revista foi Josephine Redding, que ficou no cargo até 1901. A revista se tornou uma publicação quinzenal somente em 1902.
Condé Nast
A história da VOGUE começou a mudar em 1909, quando foi adquirida pela Condé Nast, que tornou a revista num império
A primeira edição sob o comando do novo proprietário foi lançada no dia 24 de junho, e mostrava, entre outras coisas, os vestidos usados pelas mulheres mais ricas dos Estados Unidos.
A publicação, além de se tornar mensal, teve seu conteúdo reformulado tornando-a mais atraente, e transformando a moda em “objeto de desejo” e “sonho de consumo” para as mulheres.
Condé Nast transformou a VOGUE, até então um pequeno semanário, em uma das revistas de moda mais influentes do século 20.
A edição britânica da VOGUE foi lançada em 15 de setembro de 1916, sendo a primeira fora dos estados Unidos. Seguiram-se as edições da França (15 de junho de 1920), Austrália, Espanha e Alemanha (1928).
Editora de Moda
Na década de 60, sob o comando da editora-chefe Diana Vreeland, a revista começou a ter um apelo mais jovem, focada na revolução sexual da época, focalizando mais em moda contemporânea e editorias que discutiam a sexualidade.
Na década seguinte, ao comando de Grace Mirabella, que assumiu o cargo de editora-chefe em 1971, a revista passou a apostar em editorias extensos, adotando um estilo diferente, para atender as mudanças de seu público alvo. Foi nesta década, em 1975, que a VOGUE lançou sua edição brasileira.
A revista VOGUE começaria a ganhar status de “Bíblia da Moda”, a partir de 1988, quando Anna Wintour assumiu o cargo de editora-chefe, e transformou radicalmente a revista.
Sob seu comando, vários estilistas, até então desconhecidos, e modelos novatas, viraram celebridades quase que do dia para noite.
Ela também foi responsável pelo lançamento de vários novos produtos como em fevereiro de 2003, quando a tradicional revista inovou ao lançar a TEEN VOGUE, uma revista voltada para jovens, que tinha como foco a moda e celebridades, mas também oferecendo informação sobre diversão e atualidades.
Em 2005 é lançada a MEN’S VOGUE nos Estados Unidos, voltada para o público masculino.
Outras publicações foram a Vogue Living (Vogue Casa), Vogue RG, Vogue Passarelas, Vogue Noiva e Vogue Jóias.
Além de tudo isso, a revista se transformou em referência para fotógrafos, modelos, produtores de moda, estilistas e muitas outras revistas do ramo. E todo esse poder pode ser comprovado em setembro de 2004, quando a edição circulou com 824 páginas, três quartos delas de publicidade, tornando-se a revista mensal com o maior volume de páginas e anúncios da história editorial americana.
A marca no mundo
Atualmente, a VOGUE é publicada nos Estados Unidos (tiragem de 1.2 milhões de exemplares por mês), Alemanha, Austrália, China, Japão, Coréia, Índia, Grécia, Espanha, França, Itália, México, Reino Unido, Taiwan, Portugal e Brasil, onde a editora Carta Capital é a responsável por sua publicação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário